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Da Teoria à Prática: Minha Primeira Entrevista de UX Research

  • Foto do escritor: Pedro Iury
    Pedro Iury
  • 11 de ago.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 28 de ago.

Mais do que apenas fazer perguntas, a entrevista de user research (UX) é sobre ouvir com empatia e descobrir as histórias por trás dos dados. tempo de leitura: 6 min~  data: 28/08/2025


Olá, que bom te ver por aqui! Sou Pedro Iury e estou aqui para compartilhar minha jornada de aprendizado em UX Design. Recentemente, mergulhei de cabeça no mundo da pesquisa com usuários, e uma ferramenta se destacou como verdadeiramente transformadora: a entrevista de UX.

No começo, eu achava que era só sentar e bater um papo. Mas logo descobri que é uma das técnicas mais poderosas (e desafiadoras!) para gerar insights profundos. Neste artigo, vou te contar o que aprendi sobre o que é, por que é crucial e como você pode começar a aplicar.

O Que é Realmente uma Entrevista de UX?

Diferente de uma pesquisa de questionário com respostas de "sim" ou "não", a entrevista de UX é uma conversa guiada e aberta. O objetivo principal não é validar uma ideia que você já tem, mas explorar o mundo do usuário.

É um método qualitativo focado em entender:

  • Comportamentos: O que as pessoas fazem e como fazem. 


  • Motivações: O porquê por trás dessas ações.


  • Dores e Frustrações: Os pontos de dificuldade em sua jornada.


  • Necessidades não atendidas: Desejos e necessidades que nem mesmo elas conseguem expressar claramente.


Em resumo, é sobre construir empatia e descobrir o contexto por trás dos números.

Por Que Investir Tempo (e Muitas Vezes Dinheiro) em Entrevistas?

Você pode estar pensando: "Não é mais rápido só lançar uma enquete?". Pode ser, mas você perderia a riqueza dos detalhes. As entrevistas são importantes porque:

 

  • Vão além dos dados quantitativos: Elas explicam o "porquê" por trás do "o quê". Se analytics mostram que 70% dos usuários abandonam uma página, só uma entrevista pode te dizer o motivo real.

 

  • Evitam vieses e suposições: Nós, designers e stakeholders, temos muitas opiniões. As entrevistas nos forçam a sair da bolha e confrontar nossas suposições com a realidade dos usuários.

 

 

  • Revelam oportunidades inesperadas: Muitas das melhores ideias de produto não vieram de um brainstorm, mas de uma fala espontânea de um usuário durante uma entrevista.

 

 

  • Humanizam o processo: Elas transformam "usuários" em pessoas reais, com nomes, histórias e emoções. Isso é fundamental para criar soluções verdadeiramente centradas no humano.

 

As entrevistas de UX são a base para construir produtos verdadeiramente centrados nas pessoas. Mais do que uma técnica de pesquisa, elas são um exercício de empatia profunda – uma oportunidade de entender não apenas o o que as pessoas fazem, mas o porquê por trás de suas ações.

Eu mergulhei na teoria, estudei os melhores practices e, finalmente, decidi que era hora de colocar o conhecimento à prova. Este caso não é sobre um projeto finalizado, mas sobre o processo de aprendizado que é tão crucial para um UX Designer.

A teoria ganha vida quando colocada em prática. E nada mostra isso melhor do que a experiência real.

Agora, veja um trecho da minha primeira entrevista de UX!


Feedback Pessoal & Principais Aprendizados Conduzir essa primeira entrevista foi um passo enorme na minha jornada. Mais do que os acertos, foram os desafios que me trouxeram os aprendizados mais valiosos. Abaixo, compartilho uma reflexão honesta sobre o processo:

 

  • Nervosismo e Autoconsciência Sendo minha primeira vez, é natural que o nervosismo estivesse presente. Percebi que, em alguns momentos, minha preocupação em seguir o roteiro me impedia de ouvir com 100% de atenção. Isso me mostrou que a verdadeira escuta ativa é uma habilidade que se conquista com a prática.

 

 

  • Profundidade vs. Superfície Reconheço que nem sempre consegui explorar os temas com a profundidade necessária. Às vezes, um comentário do participante pedia um "por quê?" ou um "me conte mais sobre isso" que eu não consegui formular na hora. Esta é a minha maior área de melhoria para as próximas vezes.

 

 

  • Criando um Ambiente Leve Um dos meus objetivos era criar um tom descontraído e uma conversa natural. Sei que ainda não alcancei isso plenamente, mas identifiquei que isso está diretamente ligado à minha própria confiança, que certamente virá com a experiência.

 

  • Pontos Positivos e Próximos Passos Apesar dos desafios, consegui formular perguntas abertas que guiaram a conversa e, em vários momentos, apliquei técnicas de escuta que aprendi. Este primeiro contato foi fundamental para perder o medo e entender na prática a dinâmica de uma entrevista. Tenho certeza absoluta de que com mais prática, me tornarei um entrevistador muito melhor e mais natural.

Entrevistas de UX são, no final das contas, a base de qualquer projeto verdadeiramente centrado no usuário. Elas são a ponte que conecta nossas intenções às reais necessidades das pessoas.

Estou ainda no começo desta jornada, mas cada conversa é uma fonte inesgotável de aprendizado. É desafiador, mas extremamente recompensador parar de presumir e começar a ouvir.

Se você quiser se aprofundar nas melhores práticas e na teoria por trás dessa técnica, o artigo definitivo da Nielsen Norman Group sobre como conduzir entrevistas com usuários é uma leitura essencial que me ajudou muito.

E você, já conduziu ou participou de uma entrevista de UX? Tem alguma dica ou uma história engraçada para compartilhar? Me conta aqui nos comentários! Adoraria aprender mais com você.

 
 
 

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